25 de Janeiro de 2010 19:34:25
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Auto Posto Ariquemes

Data: 23/06/2016 Compartilhe esta notícia

Em carta, paciente agradece tratamento médico recebido, e destaca avanço no setor de saúde de Rondônia

“O que mais pedi a Deus, quando estava no hospital em Cuiabá, foi para ser trazida para Porto Velho. Sabia que aqui, além de estar perto da minha família, eu seria tratada com atenção e respeito”. O desabafo foi feito nesta semana pela dona de casa, Maria Ivonete Leite, do município de Ariquemes, em carta endereçada à Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), com agradecimento aos médicos, enfermeiros pelo tratamento que recebeu do estado.

Em dezembro de 2013, quando retornava a Rondônia, Ivonete sofreu um acidente gravíssimo. A carreta dirigida por seu marido capotou várias vezes em um trecho crítico da BR-364, próximo a Cuiabá. Ela ficou presa às ferragens e foi resgatada pelo helicóptero da Polícia Militar. Sofreu várias fraturas, inclusive expostas. No acidente, seu companheiro não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.

Ali apenas começava o drama de Maria Ivonete. Levada às pressas para o pronto-socorro de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, onde passou por cirurgia de emergência. Ela relata que ficou três dias só, até que sua família chegasse para dar apoio e checar a gravidade dos ferimentos.

A dona de casa conta que foi trazida para Rondônia em voo fretado. Seu irmão Edson Leite, que mora em Roraima, custeou as despesas. “Quando chegamos a Porto Velho, já havia uma ambulância à minha espera no aeroporto. Fui levada para o João Paulo II. Um lugar tumultuado, mas equipado com o que há de mais moderno, hoje posso afirmar isso. A princípio, queria sair logo daquele lugar. Não entendia que era, naquele momento, o melhor lugar para me recuperar”, relata emocionada.

De acordo com Ivonete, devido à cirurgia da perna – a mais grave que dilacerou parte da toda estrutura até o pé – ter vindo “suja”, termo usado por médicos para dizer que há infecção hospitalar, ela teve que ficar no João Paulo II por 15 dias, para que fosse curada a infecção, já que pelo protocolo implantado pelo governo de Rondônia o Hospital de Base Ary Pinheiro – referência em tratamento de alta complexidade no estado -, não recebe pacientes com infecção. “Na época, não aceitava bem esta decisão. Hoje, sei que era para preservar outros pacientes que estavam internados”, afirma.

De acordo com a dona de casa, no Hospital de Base passou pelo menos por três cirurgias no setor de ortopedia. “O risco de perder a perna era grande. Os médicos me confortavam e diziam a todo tempo que esta seria a última opção. Tudo seria feito para que não tivesse meu corpo mutilado, já a alma estava estraçalhada pela perda do meu companheiro. Foi um tempo de muita aflição”, afirma.

Após algumas intervenções cirúrgicas, Maria Ivonete passou a ter acompanhamento médico na Policlínica Oswaldo Cruz (POC), também em Porto Velho. Ela destaca a facilidade no atendimento. “Todo mês vinha para a capital já com minha consulta com dia e hora marcados. Isso facilitou muito minha vida. Além disso, todo tratamento foi através do Sistema Único de Saúde (SUS), gerenciado pelo governo de Rondônia”, relata.

“Após vários meses de fisioterapia e avaliação de ortopedistas da POC, em abril deste ano comecei a pisar sem a ajuda de “andador” e fui “liberada” pelo médico para recomeçar minha vida. Ainda estou no início de uma longa estrada, mas agora com saúde”, assegura.

“O motivo desta carta”, diz Ivonete, “é uma forma bem simples, mas de coração, de agradecer a todas as pessoas que cuidaram de mim. E uma oportunidade de falar para as pessoas que não conhecem o “outro lado”, que nós, em Rondônia, estamos muito bem em se tratando de saúde de alta complexidade. Vivi um drama em Cuiabá, uma cidade grande, com muito mais tradição em medicina que Porto Velho. Fiquei exposta com várias pessoas doentes, adquiri uma infecção gravíssima, e graças à qualidade do serviço prestado pela Sesau, me recupere, e hoje estou bem, sem mutilação”.

“Este agradecimento é para o governador, que é aqui da minha cidade. Ele é mesmo uma pessoa que gosta de cuidar de gente. Sou testemunha disso”, pois o conheço há muitos anos”, afirma.

De acordo com Maria Ivonete, ela foi encorajada a falar sobre seu caso quando viu pela televisão depoimentos de pessoas que foram vítimas do trânsito. Que ficaram com sequelas e mutiladas. Ela se refere à campanha Sobreviventes, realizada pelo governo de Rondônia para alertar sobre os perigos do trânsito, e combater o grande número de acidentes registrados em Porto Velho.

Para Ivonete, a campanha deveria ser “copiada” pelo governo federal. “Acho que dessa forma, com as pessoas reais dando seus testemunhos, seja possível conscientizar as pessoas que o melhor é ir e voltar com segurança. Hoje, posso afirmar isso: sou uma sobrevivente”.

 

 

 

RECOMEÇO – Maria Ivonete, após longo tratamento, retoma sua vida

 

 

 

Fonte
Texto: Zacarias Pena Verde
Fotos: Arquivo pessoal 
Secom - Governo de Rondônia
Data: 23/06/2016 Compartilhe esta notícia
 
 
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