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Auto Posto Ariquemes

Data: 11/02/2016 Compartilhe esta notícia

A OBEDIÊNCIA É LIBERDADE

 

Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. João 15:10

Os astros – terra, sol, lua, estrelas – seguem leis estabelecidas pelo Criador. Assim diz o SENHOR, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite. Jeremias 31:35a. Não tivesse o Logos divino estabelecido “leis fixas” como a gravidade, a eletromagnética e as forças nucleares (forte/fraca), todo o universo não subsistiria um instante. Toda a liberdade que os astros têm para perambular nesse universo depende do desígnio estabelecido pelo Criador. Se cada astro seguisse uma lei diferente, não haveria harmonia; seria como uma orquestra na qual cada músico tocasse a sua própria música em seu próprio ritmo, harmonia e afinação. Resumindo: caos total.

Isso é realidade também para os seres na Terra. Confusão e morte ocorreriam caso um peixe quisesse saltitar nos Andes, um leão desejasse voar alto ou um ser humano ambicionasse viver só de água e luz como Evelyn Torrence. Para o equilíbrio relacional, cada ser tem de seguir os desígnios do Criador. Não é possível alimentar-se sem critério. Essa foi a conclusão de John Cage, compositor de música aleatória.

Observamos isto nas leis civis. Para compreender como a obediência é um princípio da liberdade, basta imaginar se todos os motoristas de Londrina decidissem dirigir como bem entendessem – cada um segundo seu gosto. Imaginemos se ninguém seguisse os semáforos, preferenciais, faixas, limites de velocidade, e sentidos das vias? A obediência a estes limites é um princípio da liberdade relacional entre os concidadãos. Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra. Tito 3:1.

Os três âmbitos (universo, seres vivos e relações sociais), nos quais vimos a obediência como um princípio da liberdade, nos mostram o modo com que Deus trata a sua criação. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz. 1 Coríntios 14:33a. Até mesmo os anjos que almejaram caminhar fora da sua condição perderam a sua liberdade. E a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do Grande Dia. Judas 6.

O povo de Israel também viveu sob este mesmíssimo princípio. Porém se o teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e fores seduzido para te inclinares a outros deuses, e os servires, então eu vos declaro hoje que, certamente, perecereis. Deuteronômio 30:17-18a. Se os israelitas guardassem a palavra dada por meio de Moisés, a promessa era de vida e comunhão entre eles e Javé. Vida e morte lhes foram propostos e o SENHOR lhes instou para a vida. Deus estendeu todo dia as suas mãos a um povo rebelde. O longo êxodo antes de entrar em Canaã lhes foi dado por causa da desobediência do povo murmurador.

Assim ocorreu com Adão. No Éden ele tinha toda liberdade como um ser humano finito, e apenas uma ordem. Caso tivesse guardado o mandamento de comer livremente de toda árvore, exceto a do conhecimento do bem e do mal, ele teria ainda permanecido no amor.

O nosso primeiro pai, tentando ser absolutamente autônomo e senhor de si, colheu a morte. Pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores. Romanos 5:19b. Ele perdeu a liberdade relacional com Deus, pois se tornou o seu próprio deus; rompeu a intimidade com a sua mulher (ishah), chamando-a posteriormente de Eva, pois amou mais sua própria autonomia; e se fez um servo do pecado, como explicou o Nazareno. Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. João 8:34.

Está claro: ou somos mortos-vivos caminhando debaixo do jugo da lei do pecado e da morte, ou somos redimidos pela graça, mediante a fé, para a lei do espírito de vida, em Cristo Jesus.

Todos os mandamentos que vimos são cruciais para o bom andamento das coisas, mas com uso se destroem, disse Paulo. A lei externa tem somente o poder de mostrar nossa transgressão. Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei.1 João 3:4. A lei evidencia que erramos o alvo, mas não pode nos fazer idôneos para cumpri-la ou nos limpar. Ninguém cumpriu integralmente a Lei mosaica, que serviu para avultar o pecado (Romanos 5:20), propiciar o seu pleno conhecimento (Romanos 3:20) e conduzir a Cristo (Gálatas 3:24). A lei nunca aperfeiçoou coisa alguma. Hebreus 7:19a.

Expondo toda a nossa maldade, desobediência e culpabilidade diante de Deus, temos três elementos trazidos pelo Novo Testamento. Os dois primeiros são comuns a todo homem e o último aos que ouvem a mensagem. Primeiro, a nossa consciência. Estes [os gentios] mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se. Romanos 2:15. Segundo, a revelação natural de Deus na criação. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis. Romanos 1:20. Terceiro, o recebimento das palavras e da vida de Jesus. Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia. João 12:48.

Nossa culpa e pecado são óbvios diante disso: basta olhar para o homem e ver que ele quer ser o que não é. Cristo então se manifestou para tirar os pecados, e nele não existiu pecado algum. Em Cristo Jesus vemos cada til da lei cumprido, toda glorificação do Deus revelado, toda consciência obediente e submissa à vontade do Pai.

Deus elegeu Cristo, o Eleito, para realizar em favor da humanidade o que ninguém jamais poderia ter feito. A cruz de Cristo é o grande paradigma e fonte adequada da obediência que liberta. Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Filipenses 2:7-8.

Sabemos, pelo texto de Hebreus 5:8, que o Filho do Pai aprendeu a obediência por aquilo que ele também sofreu. É um paradoxo notar Deus em dissonância com Deus. No Getsâmani vemos a luta da vontade do Filho em conflito com o mandamento do Pai, que era dar a vida em resgate de muitos. Jesus não desejava ir a cruz e entrou em crise, como mostra a sua conversa com os gregos que desejavam vê-lo.

A obediência pressupõe pelo menos uma vontade diferente da nossa, uma vontade conflitante. Toda a natureza humana de Jesus queria abandonar a sua missão, mas toda a vontade do Pai era que ele a cumprisse. Que luta! Contudo, vemos que ele foi fiel até a morte, foi obediente e isto nos libertou. Permaneceu no Pai, perfeitamente vinculado por meio do amor manifestado na obediência.

A vida cristã é exatamente assim. O Espírito de Deus nos confere o poder para realizarmos, principalmente, aquilo que é contrário a nossa vontade. Amar nossos inimigos, por exemplo. Nem sempre é fácil. O grande avivalista britânico, John Wesley, pôs assim: “que o homem em tudo negue sua própria vontade, não importa quão prazerosa, e faça a vontade de Deus, não importa quão dolorosa”. Parafraseando um psiquiatra que esteve num campo de concentração, temos de ter a coragem de amar, no poder do Espírito, ainda que tudo em volta nos induza ao contrário. Isso é fé em Cristo. Está claro mais uma vez: Dizia a todos: se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23. Quem nunca viveu isto?

Quando nós tivermos de escolher entre o prazer da nossa vontade e a obediência simples do mandamento do amor, que saibamos recorrer ao Espírito Santo, invocar o seu tremendo poder e amar como já amássemos. Permaneçamos no amor! Amar, segundo Cristo, não é sentir atração ou afeição, é perder a vida para ganhá-la. É fato e verdade. Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Lucas 6:46.

Se minha filha carece de mim num final de semana e sou chamado para fechar um grande negócio, o que fazer? Ganhar mais dinheiro ou perder a minha vida em prol da vida dela? Ansiamos ir a África fazer missões e amar ao “próximo”, mas não obedecemos o mandamento do amor dentro de casa. “É mais fácil amar de longe”, disse um amigo. Amar de perto é coisa do Espírito. Amamos os pobres de longe e ferimos os amados de perto.

Aqui surge uma pergunta crucial; uma pergunta de cruz: eu amo porque obedeço ou obedeço porque amo? Semelhantemente Tiago trabalha isso. Ele questiona: é a fé mais as obras, ou a fé sem as obras? A resposta é simples: nem um, nem outro. É uma fé que opera obras. Da mesma maneira o amor: este último e a submissão estão intrinsecamente ligados. Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.Romanos 6:17. Amo porque obedeço e obedeço porque amo: são as duas asas do mesmo pássaro.

A obediência ao mandamento do amor, por meio do Espírito, nos liberta da condenação, de nós mesmos, dos outros e do Maligno. Somos livres em Cristo. Tudo nos convém, mas não seremos escravos de nada. Não devemos nada, se não o amor.

Obedecer a Deus, amando o próximo como Cristo nos amou, é o sustentáculo das relações e é a grande luz que brilha diante dos homens. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5:16. A vontade de Deus é a frutificação do corpo de Cristo, não em primeiro lugar de almas ganhas, mas frutificação segundo o fruto do Espírito.

Sabemos que não somos salvos por causa das obras. Somos salvos pelo favor imerecido, por meio da fé. As boas obras não antecedem a salvação, mas são o caminho para todo aquele que crê. Paulo explica assim: porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. Efésios 2:10. Permaneçamos no amor guardando o mandamento do amor maior.

O amor nos vincula perfeitamente! Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Colossenses 3:14. A obediência ao mandamento que não é pesado, ainda que nos contrarie, é a manifestação da perfeição que Deus anseia. A fé é excelente, a esperança é necessária, mas o maior de todos é o amor; este último é o vínculo da liberdade relacional. O amor não se impõe, ele se dispõe e tudo suporta.

Não obedecer o mandamento do amor é ser escravo do ódio, da inveja, do prazer em si mesmo, da mentira, do diabo, da glutonaria e de tudo que consome vida. E todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 1 João 4:7. Quer ser livre diante de Deus, dos homens e si mesmo? Obedeçamos a Deus, em vez dos homens. Obedeçamos ainda que morramos. Andemos como Jesus andou.

Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão. 1Jo 3:10. Cumpramos as obras que Deus nos preparou de antemão. Quais são estas obras? Um velho crente já disse: são as obras do amor. Permaneçamos no amor e sejamos verdadeiramente livres; e livres pelo amor de Deus! Aleluia.

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