25 de Janeiro de 2010 19:34:25
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Auto Posto Ariquemes

Data: 13/01/2015 Compartilhe esta notícia

 

Sabia que você pode abandonar um hábito ruim em 66 dias?

 

Você já dedicou um pouco do seu tempo a tentar entender quais fatores determinaram com que você agisse e pensasse da maneira como age e pensa atualmente? Esse tipo de autoanálise é um exercício importante, ainda que seja mais frequente em quem esteja descontente com algum aspecto da própria vida.

A verdade é que somos o resultado de um grande conjunto de hábitos, sejam eles relacionados a atitudes ou até mesmo às nossas crenças. Hábito é,por definição, a “inclinação por alguma ação ou disposição de agir constantemente de certo modo, adquirida pela frequente repetição de um ato”.

O problema é que nem todo hábito nos faz bem. O de fumar, por exemplo, é um exemplo fácil para entender esse sentido. Em contrapartida, o hábito de ir caminhando para o trabalho é cheio de coisas positivas e, portanto, é melhor mantê-lo – mas e os hábitos ruins, como o de roer unhas ou não arrumar nunca o armário do quarto? Será que há alguma maneira de mudá-los de uma vez por todas?

Antes da prática, um pouquinho de teoria

Segundo Charles Duhigg, um cara que estuda essa coisa de hábito a fundo e chegou, inclusive, a escrever um livro a respeito, é preciso considerarmos sempre que hábitos não nascem conosco: ao contrário, eles são criados por nós e, como qualquer criação, podem, sim, ser destruídos.

Antes de simplesmente sair por aí dizendo o que deve e o que não deve ser feito, o autor explica que nós temos um mecanismo psicológico que pode ser chamado de “loop de hábito”, um processo dividido em três partes: a primeira delas faz com que seu cérebro descubra determinado ponto de comportamento; a segunda é o próprio comportamento; a terceira parte é a recompensa, ou o que quer que faça seu cérebro entender que desenvolver esse comportamento foi uma boa ideia.

Por que mudar parece ser tão difícil?

A questão é que, uma vez que você forme novos hábitos, você acaba esquecendo que aquilo é um hábito e não uma extensão do que você é ou faz. Voltando ao exemplo do cigarro: quem fuma há muito tempo dificilmente se lembra como era não fumar, então talvez essa pessoa tenha associado o fato de fumar com a sua essência, com aquilo que não se muda (pelo menos não naturalmente), como a cor dos olhos ou o formato dos lábios. É algo que faz parte da pessoa.

Quem come suas próprias unhas (ui, que nojo!) às vezes faz isso enquanto trabalha, vai ao cinema, faz compras e por aí vai. É algo que se torna automático.

Precisamos ter ciência de que alguns hábitos nos escravizam e podem, inclusive, controlar nossas vidas. Em alguns casos, esses hábitos são reforçados por substâncias viciantes, como a nicotina. A boa notícia é que é possível se ver livre de um hábito ruim que não envolva o consumo de alguma substância viciante em apenas 66 dias. Eis um bom jeito de dar conta das resoluções de ano novo que você fez, hein!

De onde vem esse cálculo dos 66 dias

Parece difícil que alguém consiga, em apenas dois meses e alguns dias, deixar de lado alguns hábitos aparentemente impossíveis de serem abandonados. Você que rói unha, acha que pode chegar em março sem futucar freneticamente as pontas do seu dedo?

Um estudo publicado no European Journal of Social Psychology descreveu os resultados de uma pesquisa realizada com 96 voluntários em um período de 12 semanas, com o objetivo de descobrir quanto tempo se leva para dar início a um novo hábito. Para isso, cada um dos participantes escolheu um novo hábito e fez relatos diários com a intenção de reportar quão automática cada atividade parecia. Em média, eles levaram 66 dias para desenvolver um novo hábito.

Valores inversos

A ideia é usar o mesmo tempo sugerido para criar um novo hábito visando, na verdade, destruir aquele que atrapalha sua vida. Se o hábito em questão não envolve o uso de alguma substância, é bem possível que, com um pouco de determinação, você consiga apagá-lo de sua rotina.

A dica aqui é não apenas eliminar um hábito ruim, mas adicionar outro bom. Em vez de ficar deitado no sofá assistindo a programas de TV que deixam você sem sono e não adicionam nada à sua vida, comece a ler um livro antes de dormir. Ou, em vez de caprichar no prato do jantar, dê prioridade às saladas. Por 66 dias. Você pode aplicar isso para diversas coisas que deseja mudar.

Roteiro

A Lauren Martin, do Elite Daily, expôs uma espécie de cronograma, que pode ajudar quem ainda está confuso com essa ideia de mudança. Confira:

a)     Hora de pedir ajuda (do dia 1 ao 22)

Conte às pessoas do seu convívio a respeito de seus planos de mudança, peça aos mais próximos que policiem seu comportamento e chamem sua atenção se perceberem que você, por exemplo, colocou a mão na boca mesmo querendo parar de roer unhas. Dê a essas pessoas a liberdade de, por 22 dias, gritarem com você e se meterem na sua vida.

b)    Autoanálise (do dia 22 ao 44)

Agora que você já está livre do mau hábito há alguns dias, faça uma análise da sua vida, das coisas que você já conseguiu fazer, das que gostaria de mudar e pense que você está perto de mudar mais uma dessas características que incomodavam você de alguma maneira.

Pense no bom hábito que você está adquirindo e no ruim, que está indo embora. Reflita a respeito das mudanças que cada um deles vai fazer na sua vida. Isso vai ajudar você a seguir em frente.

c)     Tá quase (do dia 44 ao 66)

A verdade é que é difícil cair em tentação e esquecer por que você resolveu fazer essas mudanças, então, nos últimos 22 dias da criação de um novo hábito, você precisa encontrar alguma coisa em que se apoiar, alguma coisa que motive você a passar pelo processo.

Depois que os 66 dias passarem, comemore sua vitória. Vá a alguma festa, compre alguma coisa nova, chame seus amigos e peça uma pizza, agrade a si mesmo. E tenha sempre em mente que a vontade de roer unha pode voltar, mas ela vai passar depois de alguns minutos e, com o passar dos meses e anos, você vai achar um absurdo o fato de já ter roído unha um dia. Verdade.

***

E aí, você já conhecia essa técnica? Acha que vale a pena colocá-la em prática?

IMAGENS 

 

 

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